Era mais uma noite como qualquer outra, e por algum motivo que desconheço saí para caminhar. Sempre senti que caminhar a noite era uma espécie de terapia, a brisa da noite, o céu sempre me trouxeram uma sensação de paz, e quando as coisas estavam nebulosas na minha mente essa sempre era uma opção. Mas nessa noite não, tudo estava em paz, então eu fui e num determinado momento me vi olhando para o céu, em toda a sua grandeza, me lembrei de quantas e quantas vezes tive vontade de estender a mão e simplesmente tocar o céu. Curioso não? Algo que aos olhos tem um brilho tão grandioso, tão maior que eu, mas ao mesmo tempo parecia tão perto a ponto de talvez tocá-lo, mas quando estendia a minha mão percebia que estava distante e não era tão fácil assim. Foi então que algo muito vivo e forte bradou dentro de mim, vi o céu naquele momento como cada um dos sonhos que já tive, que já tentei ou busquei conquistar, e por tantas vezes olhei para os meus sonhos que p...